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Resumo:A terça-feira, 28 de outubro de 2025, começou com o dólar operando próximo à estabilidade frente ao real, refletindo um ambiente de cautela nos mercados globais antes da aguardada decisão do Federal Reserve (Fed) sobre as taxas de juros nos Estados Unidos e do encontro entre Donald Trump e Xi Jinping, previsto para a quinta-feira.

Publicado em 28/10/2025
A terça-feira, 28 de outubro de 2025, começou com o dólar operando próximo à estabilidade frente ao real, refletindo um ambiente de cautela nos mercados globais antes da aguardada decisão do Federal Reserve (Fed) sobre as taxas de juros nos Estados Unidos e do encontro entre Donald Trump e Xi Jinping, previsto para a quinta-feira.
Às 9h04, o dólar à vista subia 0,15%, cotado a R$ 5,3787, enquanto o contrato futuro de novembro registrava leve alta de 0,03%, em R$ 5,3850. O movimento contido reflete a postura defensiva dos investidores, que aguardam sinais mais claros sobre a trajetória da política monetária americana e os possíveis desdobramentos das negociações comerciais entre EUA e China.
Na segunda-feira (27), a moeda americana havia encerrado o dia em queda de 0,42%, a R$ 5,3706, acompanhando a melhora no apetite global por risco e o avanço das commodities agrícolas, que favoreceram o real.
O foco dos investidores está voltado à reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC), que anunciará nesta quarta-feira (29) sua decisão sobre as taxas de juros.
A maior parte dos analistas espera que o Fed mantenha a taxa de referência inalterada, mas o mercado busca indícios sobre o início de cortes de juros nas próximas reuniões. Com a inflação americana dando sinais de moderação e o mercado de trabalho enfraquecendo, cresce a percepção de que o banco central possa adotar um tom mais dovish, ou seja, favorável à redução gradual dos juros.
Essa expectativa é crucial para os mercados emergentes, como o Brasil, já que uma diminuição dos rendimentos nos EUA tende a reduzir o apelo do dólar como ativo de proteção e estimular a entrada de capital estrangeiro. Se confirmada, a decisão pode fortalecer o real e outras moedas emergentes nos próximos dias.
Contudo, o cenário ainda é incerto: uma postura mais conservadora de Jerome Powell, presidente do Fed, pode reverter o otimismo recente e provocar pressões de alta sobre o câmbio.
Outro fator de destaque é o encontro entre Donald Trump e Xi Jinping, que será realizado na próxima quinta-feira (30). O mercado aguarda anúncios concretos sobre tarifas e comércio bilateral, após semanas de especulações sobre uma possível redução de barreiras tarifárias impostas desde 2024.
A retomada do diálogo entre as duas potências trouxe alívio temporário ao mercado financeiro, reduzindo a aversão ao risco e sustentando ativos emergentes e asiáticos.
Caso o encontro resulte em um acordo, o dólar poderá perder força globalmente, já que o cenário de menor tensão comercial costuma impulsionar o yuan chinês (CNY) e, por extensão, outras moedas vinculadas a commodities e exportações, como o real brasileiro e o dólar australiano (AUD).
Entretanto, se houver declarações duras ou impasses, o movimento pode se inverter rapidamente, com os investidores voltando a buscar refúgio no dólar.
No mercado doméstico, o Ibovespa futuro abriu em queda de 0,26%, aos 149.380 pontos, em linha com a correção das bolsas internacionais.
O recuo é interpretado como movimento técnico, com investidores ajustando posições antes de eventos decisivos na semana. O setor de commodities, por sua vez, mostrou comportamento misto:
Esses movimentos têm impacto direto sobre o real, já que commodities representam uma fonte relevante de entrada de dólares no país.
Para evitar oscilações bruscas no câmbio, o Banco Central do Brasil (BCB) segue atento e vem realizando operações de swap cambial e venda à vista para garantir liquidez.
Essas ações são vistas como instrumentos preventivos em um cenário de alta volatilidade internacional, principalmente com a aproximação das decisões do Fed e o avanço das negociações EUA-China.
Além disso, o BCB monitora atentamente os fluxos de investimentos estrangeiros e o comportamento das contas externas, buscando calibrar a oferta de dólares no mercado à vista conforme a demanda.
Até o momento, a estratégia tem sido bem-sucedida, contribuindo para evitar picos abruptos de valorização ou desvalorização do real.
No campo doméstico, os investidores observam o avanço das discussões sobre ajuste fiscal e as recentes declarações do Ministério da Fazenda sobre a necessidade de equilibrar gastos públicos.
A percepção de responsabilidade fiscal tem sido um fator essencial para conter a pressão cambial e atrair recursos externos.
Além disso, os bons resultados corporativos divulgados nesta semana — como os da Neoenergia, com lucro de R$ 924 milhões no 3T25, e da Azevedo & Travassos, que firmou contrato de R$ 1,3 bilhão com a Petrobras — reforçam a confiança na resiliência da economia brasileira, o que ajuda a sustentar o real.
Por outro lado, a queda do Ibovespa futuro e o recente enfraquecimento das ações de exportadoras indicam que o mercado ainda opera em modo de proteção, evitando movimentos arriscados até que haja maior clareza sobre a política monetária global.
O dólar comercial, referência para operações financeiras e empresariais, é cotado nesta terça-feira a R$ 5,38, enquanto o dólar turismo é negociado a R$ 5,60, em média, nas casas de câmbio.
A diferença reflete custos adicionais, como margens de lucro, IOF e taxas operacionais. Para quem planeja viajar ou realizar pagamentos internacionais, o momento ainda inspira cautela, já que o cenário é de volatilidade elevada e movimentos diários imprevisíveis.
Especialistas recomendam compras fracionadas de moeda e planejamento antecipado, evitando concentrar trocas em um único momento de alta.
Nas próximas sessões, o dólar deve seguir com viés neutro, oscilando entre R$ 5,34 e R$ 5,40, dependendo do tom adotado pelo Fed em sua decisão de quarta-feira.
Caso o discurso de Jerome Powell sinalize abertura para cortes de juros, a moeda americana pode perder força globalmente, favorecendo o real e outras divisas emergentes.
Entretanto, se o Fed mantiver discurso rígido e indicar preocupações com a inflação, há espaço para nova rodada de valorização do dólar, especialmente se o encontro EUA-China não gerar avanços concretos.
O comportamento do dólar nesta terça-feira (28) reflete expectativas contidas e ajustes técnicos, típicos de períodos que antecedem decisões importantes de política monetária e diplomática.
A combinação entre decisão do Fed e negociações comerciais entre EUA e China torna esta semana decisiva para o câmbio global, com potencial para definir a direção do real e de outras moedas emergentes até o fim do mês.
Para investidores e traders, o momento exige atenção redobrada às declarações de autoridades monetárias e aos sinais políticos internacionais, que podem ampliar a volatilidade e abrir oportunidades pontuais de operação no forex.
Por ora, o cenário é de cautela equilibrada, com o dólar se mantendo entre ganhos moderados e ajustes pontuais, enquanto os agentes do mercado aguardam um claro direcionamento dos EUA e o posicionamento diplomático da China nas próximas 48 horas.
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